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Exposição “Arte Gastronomia Tarsila” ocorreu nesta terça-feira (18) e teve como atrações pratos inspirados nas fases “Pau Brasil” e “Antropofágica” da pintora.
Tarsila do Amaral é uma das mais importantes personalidades da arte brasileira. As obras da pintora ainda impressionam pelas referências culturais, riqueza de cores e caráter revolucionário. Para homenageá-la, o Curso Técnico de Cozinha, por meio da disciplina “Comunicação, Expressão e Arte”, realizou a exposição “Arte Gastronomia Tarsila”, na qual alunos do primeiro semestre do curso foram desafiados a criar e montar pratos inspirados por alguns dos principais quadros da artista.
A exposição ocorreu nesta terça-feira (18) e foi prestigiado por técnicos, alunos e professores. De acordo com o coordenador, Givaldo Moisés de Oliveira, os alunos foram divididos em pares, sendo que cada dupla recebeu a missão de criar sua versão gastronômica para um determinado quadro da Tarsila. As obras distribuídas aos alunos contemplam, especificamente, as fases “Pau-Brasil” e “Antropofágica”.
Os alunos apresentaram “Entrada”, “Prato Principal” e “Sobremesa”. Entre os conceitos que permearam os pratos estavam a “brasilidade”, a “tropicalidade”, a “biodiversidade” e a “simplicidade”. “Fiquei muito contente com o resultado. Vi que os alunos se esforçaram para pesquisar e analisar a vida e a obra da pintora e essa inspiração se refletiu nos pratos que foram apresentados”, destaca o professor Givaldo.
O coordenador do Curso Técnico de Cozinha, Thiago Lopes, participou do evento e elogiou a qualidade dos trabalhos. “Estou impressionada com o que vi, especialmente porque são alunos do primeiro ano. Com este exercício, vocês já aprendem que a preparação da comida é um processo que deve estar imbuído de um conceito”, ressalta o coordenador.
“Aprendi que cozinhar não é simplesmente entregar um prato, há todo um processo criativo por trás, um modo de servir e de apresentar”, conclui o aluno Wilson Paredes Júnior.
As fases de Tarsila – Na fase Pau-Brasil, Tarsila do Amaral rompe completamente com qualquer tipo de conservadorismo e enche-se de formas e cores, ao exemplo de tudo que a artista havia visto na sua viagem de “redescoberta do Brasil” com os seus amigos modernistas. Já na fase antropofágica, a artista ainda usava cores fortes, mas os temas eram do seu imaginário, dos seus sonhos, de lembranças de infância, de visões de objetos reais transformados em bichos imaginários, ou em outras formas diversas.