Projeto realiza ações solidárias em comunidades com risco de remoção – Campus Foz do Iguaçu

Extensão e solidariedade

Projeto realiza ações solidárias em comunidades com risco de remoção

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Equipe do Projeto entregou cestas básicas e kits de higiene com água sanitária, álcool gel máscaras e sabonetes à Comunidade do Queijo.

O Projeto de Extensão “Escola Popular de Planejamento da Cidade”, desenvolvido pelo IFPR – Campus Foz do Iguaçu e pela Unila, tem trabalhado no período de pandemia da Covid-19 no sentido de apoiar comunidades em situação de vulnerabilidade social. Na última quinta-feira (21), a Comunidade do Queijo, localizada na região do Porto Meira de Foz do Iguaçu, foi contemplada com a entrega de 20 cestas básicas e kits de higiene, resultantes de uma ação solidária coordenada pelo projeto.

O objetivo da Escola Popular de Planejamento da Cidade (EPPC) é criar uma rede colaborativa de construção de conhecimento coletivo junto às comunidades em risco de remoção com o intuito de garantir o direito à cidade e à justiça ambiental. A união de diversas instituições e entidades da sociedade civil resulta em soluções para reduzir conflitos e amenizar a situação de vulnerabilidade nessas localidades. Sob coordenação do professor de Geografia do IFPR, Luiz Henrique de Oliveira, e com colaboração das professoras da Unila, Cecília Angileli e Patrícia Zandonade, o projeto conta com diversos estudantes voluntários do IFPR para a realização de suas ações.

“O cenário da pandemia expôs a grande desigualdade social que vivemos e tem gerado diversas ações solidárias do IFPR em todo o estado e de diversas outras instituições. Isso mostra a necessidade urgente que temos de construir instituições de ensino mais democráticas e em diálogo com os setores populares da sociedade, garantindo assim a função social do IFPR e das Universidades.”, justifica o coordenador.

Sobre a Escola Popular

O Projeto é desenvolvido originalmente pela Unila e, desde 2019, conta com a parceria do IFPR. As ações do Campus já envolveram mutirões de arrecadação de brinquedos, rodas de debates, construção de maquetes que ajudaram a subsidiar a elaboração de políticas públicas de regularização fundiária, entre outros. Entre os destaques está a construção de horta comunitária na Comunidade Congonhas Nascente em 2019, que integrou atividade de ensino, pesquisa e extensão contando com a participação dos estudantes do 3° ano de Meio Ambiente.

Desde sua concepção, em 2015, o trabalho da Escola Popular já resultou na organização de bancos de dados sobre as comunidades vulneráveis, relatórios jurídicos em defesa da permanências das populações nas áreas ocupadas, conscientização da população afetada, suspensão de processos de despejo, organização de dossiês de denúncia e elaboração de planos alternativos às remoções.

Próximos passos

O Projeto segue com suas atividades e planeja nova entrega de cestas, totalizando 60 cesta basicas para as famílias da Comunidade do Queijo. Além disso, após o retorno das aulas o IFPR ofertará o curso FIC “Defensores Populares” a partir da proposição da EPPC.

“É nesse sentido que a Escola Popular seguirá direcionando seu trabalho, com foco nas diversas ações solidárias, mas também uma prática social com olhar crítico sobre as transformações sociais que vivemos no território, assim como as violações de diversos direitos nessas áreas suscetíveis à remoções forçadas”, conclui o professor Luiz Henrique.

Quer ajudar?

O Projeto está arrecadando alimentos, produtos de limpeza, de higiene e recursos financeiros para continuar ajudando as famílias da Comunidade do Queijo. Se você tem interesse em colaborar, entre em contato com o professor Luiz Henrique: luiz.deoliveira@ifpr.edu.br

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